segunda-feira, 1 de março de 2010

Ele me mandou uma letra




Ele não era Negrito black africano.
Era Itálico, alto, todo só tamanho.

Se curvava só quando em mergulho se atirava
Dançava admirando os espelhos sobre as águas.

Guerreiro romano, um terceiro sempre o primeiro.
Lançava sua flecha com seta em forma de sorriso.

E era mortal o efeito do feitiço.

De baixo, eu era soldado, sereia, ninfa, Afrodite.
Em ação: O corpo, e a imaginação fora de limite.

Cada correção era afago, uma quê de atenção.
Quanto eu menos bold , era nossa, a vitória.

Ele era lindo. Deixava com ele minha concha/embarcação
no Flamengo dormindo, logo perto da Marina da Glória.

Testemunhei batalhas entre família:irmãos,primos.
Fotografei bolas de canhão encaçapando no bilhar.
Ôpa! Atrapalhei o traçado curvo da tropa árbórea.
Sereia só ganha mesmo corrida pra lá do alto mar.

E a possibilidade se esvaiu pela canaleta, banhando os pinos atingidos.
Ele vivia em outros mares, idades, lugares. Mas tive sim!
Um átimo de felicidade.

Um comentário:

Unknown disse...

Paula, só hoje consegui ler seu blog e digo que gosto do jeito que você brinca e joga com as palavras de forma sensual, romântica. Temos muito que trabalhar para o seu sucesso absoluto, pois você é muito taletosa e merece um bom lugar ao sol dos afortunados.