Silêncio e madrugada. Luzes acesas. A noite, apagada.
Chegam fios de melodia. Escurecem meus olhos baços.
Desamor e cansaço, fadiga por tantos os embaraços.
Violino venha, viola minha noite pura e santa
Transforma em profana a cada nota que canta.
Flauta, chega vibrando aguda a cada nota miúda.
Harpa, com doçura alivia minhas feridas, farpas.
Traz, Violoncelo, meu corpo vivo que por hora jaz.
Gaita de fole, faça transporte para longe: O Norte.
Não há tambores, coração parado, afogado em dores.
Não há o Piano que sempre inspirou meus “euteamos”
Persiste a pausa do vazio.
Persiste a pausa
Persiste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário