segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Poeminha para meu próximo e definitivo amor

Percorremos as curvas do tempo
marcando ponto de reencontro.

Aqui,o Leme alado da saudade
conduz ao Planalto-cidade.

Alcei vôo guiada por Borges
obedecendo a poesia que pode.

Dei pinotes no coração do vento
montada em nuvens desabrochadas.

Senti o perfume das borboletas
que passavam tontas, avoadas.

A chuva pinicou o silêncio do dia,
refrescando a memória do por-do-sol.

As cores brincaram de esconde-esconde
na porta da noite, trazida pelo anzol.

Antes que o delírio fosse embora
levado pelas redes do passado,

pulei na garupa de um passarinho leve,
e pedi que me levasse até o alto do ninho,
onde pudesse pousar mãos em carinhos,
e salivar tua boca com um beijo entregue.

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